quinta-feira, 13 de março de 2008

COMO ELEGER UM VEREADOR:


Nas eleições que se aproximam, onde escolheremos os integrantes do Poder Legislativo de nossas cidades, é muito importante que saibamos qual é o critério utilizado para a escolha do vereador, uma vez que em alguns casos ficamos surpresos com a notícia que nem sempre o candidato mais votado foi eleito. Dentre todos os votos apurados numa cidade, são totalmente desprezados os brancos e nulos, só valendo para contagem aqueles que foram atribuídos somente às legendas (partidos) ou aos candidatos, isto é, se você votar só nos dois primeiros números (do partido) ou a numeração completa (com cinco dígitos), no candidato. Pois bem, nesse universo de votos na legenda e nos candidatos, perfaz-se um total geral denominado "votos válidos", que são os votos de sua cidade, que deverão ser divididos pelo número de vagas existentes na Câmara Municipal. Exemplo: se os votos válidos de sua cidade são 300.000 e existem 20 vagas para vereador, chegamos a um total de 15.000. Com esta divisão, obtemos o chamado "quociente eleitoral", quantidade de votos que cada partido ou coligação precisa para fazer um vereador. Se forem 30.000 votos, serão dois vereadores, e assim por diante. Como se nota, o que vale mesmo não é o número de votos somente para o candidato, mas para o partido, pois ele ou sua coligação precisa atingir o "quociente eleitoral", o que quer dizer que se um candidato for muitíssimo bem votado e seu partido não fizer pelo menos uma vez o "quociente eleitoral", ele não será eleito. Do contrário, se o partido ou coligação tiver votação bem expressiva, atingindo várias vezes o "quociente eleitoral", e seus candidatos não tiverem logrado êxito em receberem uma boa votação, com sufrágios bem distribuídos entre os pretendentes, pode ocorrer o fenômeno de eleição de candidatos com inexpressiva votação, em detrimento de outros, cujo partido não atingiu o "quociente eleitoral". Vê-se que a eleição para a Câmara de Vereadores não é uma escolha pelo candidato mais votado isoladamente, mas sim entre o partido ou coligação mais votados. Existe ainda a hipótese das sobras de votos, que deixo para análise futura. Trata-se, portanto, de uma regra parlamentarista ainda dentro do sistema presidencialista em que hoje vivemos. Seria o caso dessa regra continuar ante a reiterada troca-troca de partidos antes das eleições só para se conseguir eleger?

2 comentários:

Unknown disse...

olha eu votaria novamente no COLLOR pois imagino que o BRASIL ganhou muito com sua passagem turbulenta , COLLOR fez um trabalho em pouco tempo que levaria anos na cabeça do POVO BRASILEIRO o povo tem culpa de ter tirado ele de BRASILIA e o proprio POVO coloca ele lá de novo sei que tem uma minuria que e contra a prava e ele estar hoje eleito , eu acredito que o COLLOR se quiser voltarar al topo novamente , um forte abraço , JOSELIO ...

Sandra Valéria disse...

SEI QUE NINGUÉM CONSEGUE AGRADAR TODO MUNDO. E RESPEITO A OPNIÃO ALHEIA. MAS COMO A MATEMÁTICA É EXATA. EXATA FOI A FORMA COMO COLLOR CONDUZIU O BRASIL E O PÓS NUM PATAMAR TÃO ELEVADO, QUE HOJE, SUPERA ATÉ, OS ESTADOS UNIDOS, NO QUE PODEREMOS COMPARAR EM PARAMETROS DE A CRISE ECONOMICA, ATÉ AGORA, NÃO TER INTERFERIDO EM NOSSA NAÇÃO.
POIS ISSO NÃO DEVEMOS AO LULA, NEM AO FERNADO HENRIQUE CARDOSO - MAS SIM, AS AÇÕES E EDIÇÕES DE LEIS CRIADAS NO GOVERNO COLLOR - INCLUSIVE DO CONFISCO DA PRÓPRIA POUPANÇA - QUEM É ECONOMISTA, E UM BOM ECONOMISTA, SABE QUE AQUELA AÇÃO FOI O PONTA PÉ INICIAL PARA A ESTAGNAÇÃO DA INFLAÇÃO E PARA O COMEÇO DO NOSSO CRESCIMENTO SOCIO-ECONOMICO.
É SÓ REPORTAR-SE HA O PAÍS ANTES E PÓS COLLOR. E NÃO PRECISA SE QUER SER MUITO INTELIGENTE, PARA QUE ENGOLIMOS A SALIVA DA VERDADE - VERDADE ESSA QUE AFIRMA QUE FOI COLLOR, SIM - QUEM ELEVOU O NOSSO PAÍS AO PATAMAR DE HOJE. FERNADO HENRIQUE CARDOSO E LULA, APENAS VENDO QUE TAIS AÇÕES SERIAM O RUMO CERTO PARA O BRASIL, INTELIGENTEMENTE, DERAM CONTINUIDADE.
PENA QUE COLLOR NÃO DUROU MAIS TEMPO NO GOVERNO - POIS SE ISSO TIVESSE ACONTECIDO - HOJE SERIAMOS UM PAÍS BEM MAIS A FRENTE DO QUE JÁ ESTAMOS!